Indústria Cultural: positiva ou negativa para a humanidade?

Matéria Opinativa



Dissertar acerca do paradoxo referido no título é um tanto complicado, pois, a indústria cultural tem tanto seus aspectos positivos, como os negativos.
Sabe-se que na antiguidade, antes do surgimento dos meios de comunicação, o contato entre pessoas que moravam em diferentes regiões, era complicado, para haver esse contato, era preciso que a pessoa saísse de seu lugar de origem e fosse até seu destino. Com o passar do tempo, o aparecimento do telefone e os chamados “folhetins”, tornou a comunicação mais fácil e prática para as populações da época. Esse aspecto positivo foi importante principalmente para os soldados em guerra. Pode-se dizer que foi uma era totalmente revolucionária na época. Os anos foram se passando, até que chega a Revolução Industrial, o desenvolvimento das máquinas era cada vez mais intenso. Com isso, o trabalho humano foi sendo aos poucos substituído pelas máquinas, já que eram mais práticas e mais produtivas que o trabalho do homem.
No filme de Charles Chaplin, titulado “A Era Moderna”, podemos perceber a grande realidade trazida pela era das máquinas, as pessoas são tratadas como coisas, é a chamada coisificação humana, além disso, o movimento repetido, acaba deixando o homem neurótico, pois a função humana que antes era fabricar o produto inteiro, passa a ser apenas uma parte do produto final.
É importante analisar melhor, os efeitos que a industria cultural trouxe para as pessoas. A televisão, a internet e outros meios de comunicação, ao invés de aproximar as pessoas de certa, forma acabou distanciando-as. A conversa “frente-a-frente”, olho no olho, acabou sendo substituída pela conversa virtual. Até mesmo as famílias que antes reuniam-se para conversar, agora reúnem-se para ver uma novela por exemplo, e isso as torna distantes umas das outras, porque ficam todos paralisados olhando para a TV e não trocam palavras, apenas comentam o que estão assistindo.
É o progresso cada vez mais presente no cotidiano dos homens, o importante é saber lidar com esse progresso e tentar não tornar-se escravo dele. No entanto, a realidade que se vê é essa, a humanidade está sendo cada vez mais alienada pelas tecnologias que avançam a cada dia.

É direito de qualquer profissão

A exigência do diploma de curso superior em Jornalismo com o intúito de obter o registro profissional para exercício da profissão de jornalista, é o mínimo que qualquer indivíduo possa ter depois de sua dedicação e esforço em conseguir chegar ao fim da jornada.

Pois bem, mas não é isso que uma liminar que está rodando por aí quer que aconteça. É uma profissão com responsabilidades como qualquer outra, não qualquer pessoa que poderá sair escrevendo o que bem entende sem ter entendimento, também não é atoa que um jornalista dedica em média 4 anos de sua vida em uma universidade, ele é preparado e treinado para ser a voz do povo, ele tem a palavra e sendo assim terá responsabilidade naquilo que ele escreve.
A Universidade Católica de Pelotas completa neste ano 50 anos do Curso, com professores dedicados com o seu aprimoramento contribuindo para a melhoria do ensino a seus alunos.
São 50 anos de envolvimento e responsabilidades, uma história com muitas pessoas envolvidas e acreditando em sua capacidade de exercer a profissão que escolheu.

Cada pessoa deve julgar o que acredita ser importante depois de cursar quatro anos ou mais de uma universidade, disponibilizando tempo e dinheiro em função de se obter uma profissão, o que se espera depois disso, depois de tanta dedicação.